quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Bairro da Liberdade em São Paulo



Na semana de 09 a 12 de setembro de 2014, Fernando participou de um Congresso em São Paulo e aproveitou a ocasião para visitar o bairro da Liberdade, na hora do almoço. Para quem não sabe, este bairro é conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

A presença japonesa no bairro começa quando em 1912 os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzdedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Para os imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá podiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais na região.

Mais recentemente, a Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo.

Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o bon odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses.

Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ.

O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano, como: Ano Novo Chinês, Festa das Flores, Campeonato de Sumô e Festival de Final do Ano, entre outras.

Fernando acabou comprando diversos produtos no Mercado Marukai (perto da estação do metrô da Liberdade), que vende artigos de alimentação orientais, sendo muitos deles importados. Como não dava para trazer a infinidade de produtos (sushis, massas, tofus, etc) que ficam nos balcões frigoríficos, se concentrou em comprar os desidratados, como sopas e miojos. Alguns deles já foram inclusive consumidos, sendo a maioria aprovada.




Yaksoba



Em outra loja, comprou cogumelos frescos (shimeji e paris) que estavam com aspecto e preços convidativos. Futuramente, iremos postar as receitas que fizemos com estes cogumelos, que ficaram deliciosas.

Nenhum comentário: